24.9.07

pequenos versos meus

Cantarei meu canto
Até que eu possa me falar assim
Cantarei a saudade,
O que meu eu mesmo pede para ser assim
E quando cantar a maldade,
Cantarei a que existe dentro de mim

já vou indo

Não te demoras chegar, que meu suor já é sangue...
E minha bandeira já nem sei em que esquina ficou...

4.9.07

...


APÓS MORRER POR ALGUNS INSTANTES
ACORDEI NUM QUADRO VIVO,
ISTO QUE ESCREVO E UM DESENHO ELETRÓNICO
E NÃO TEM PASSADO NEM FUTURO
É SIMPLESMENTE JÁ....



PAULO BARBOSA

verde ,rosa e lilás

E os pássaros continuam a cantar o triste canto da solidão...
Em seus galhos secos cantam a canção da morte...
E talvez suas lágrimas consigam chegar ao chão antes que o nada absorva o sentido que tenha o amor...
Talvez seja eu um dos pássaros a chorar e cantar...
Ninguém que possa enxergar minhas lágrimas e o pranto existente em meu coração...
Não há ninguém...
Não existe mais coração...
E as margaridas há tempos perderam sua cor... há tempos perderam a razão.....
Eu perdi apenas meu coração...
E esta com certeza foi a minha maior perda... maior desencanto.........
Não posso mais...

até,,,,

Até,
Quando,
não sei onde,
O tempo que às vezes se desfaz....
Até quando me fizer forte...
E meu coração..
Que vê flores......em todos os jardins que passa.......
Até .....
Não sei onde............

outono


Meus dias,
E todos parecem escutar alguma canção...
E eu só consigo ouvir a dor do meu coração
Há coração, sinto pena de ti, sinto o quanto está sangrando.
O gosto de sangue está em mim...
Meus dias é persistir neste nada profundo
...

AS CORES.............A LUZES MUDARAM DE TOM.......

VAZIO AGUDO
ANDO MEIO
CHEIO DE TUDO


PAULO LEMINSK